já não era tão careta
a caminhada
pela avenida
talvez porque estivesse mais cedo
e os punks são pessoas sérias
que saem ao sol
com livros sob os braços
malas cachorrinhos repletas de mistérios
e óculos escuros felizes
não vi ternos
só espertos
o que aconteceu de ontem pra hoje?
perdi alguma coisa?
é, o sol
o sol saiu.
em Londres também é assim...
e aí eu vi um Ipê Roxo
senti cheiro de incenso
dei uma pirueta na ciclovia
e fui...
Poemas de Nina Dadi ou Dani Dani ou Dani Fortes ou DCF ou Daniela Corrêa Fortes
Wednesday, September 16, 2015
hoje acordei e percebi que...
...dormi mastigando chiclete.
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cansaço,
disfuncional,
entre o despertar e a vigília
PanAméricas de Áfricas utópicas túmulo do samba mais possível novo quilombo de zumbi
Da pamplona ao Trianon-Masp
Metrô de saída para ipê
nega deitada no chão
com top de paetê
Farmácias
Arranha -céus
Escritórios Apartamentos
Ilhéus
Prédios Tortos Prédios Pretos
Pessoas que não estão na lista
Carnaval
É revéillon todos os dias na Paulista
As escovas nos cabelos
Os celulares nas mãos
Os ternos em palhetas
que mudam sutilmente do preto ao cinza
São Vãos.
Falam do vestido de casamento
da amiga espalhafatosa
por um momento
que tem um filósofo que diz que:
"um rio não passa duas vezes no mesmo lugar...."
sou paz e amor, animal biungulado, sou presa de febre aftosa
Não confio em ninguém com mais de trinta.
Esqueci meu cartão
Café com rosca
Me passa a tinta?
"Ele me disse assim:"
Banca de jornal ali
A Oscar Freire desce
Desir
A roupa dos sonhos é pra se usar nos sonhos
Devíamos dormir
vestindo as roupas dos desfiles
pra rir...
Vira a bolsa,fecha,cuidado.
Sou mais um.
Beleza misteriosa existente no dia
da feia fumaça que sobe apagando as estrelas
A de ser só eu, ali,
perdida,
andando pro trabalho sob telhas.
Ela faz arte idílica
e tem crachá de roleta
cobrado na gira.
Metrô de saída para ipê
nega deitada no chão
com top de paetê
Farmácias
Arranha -céus
Escritórios Apartamentos
Ilhéus
Prédios Tortos Prédios Pretos
Pessoas que não estão na lista
Carnaval
É revéillon todos os dias na Paulista
As escovas nos cabelos
Os celulares nas mãos
Os ternos em palhetas
que mudam sutilmente do preto ao cinza
São Vãos.
Falam do vestido de casamento
da amiga espalhafatosa
por um momento
que tem um filósofo que diz que:
"um rio não passa duas vezes no mesmo lugar...."
sou paz e amor, animal biungulado, sou presa de febre aftosa
Não confio em ninguém com mais de trinta.
Esqueci meu cartão
Café com rosca
Me passa a tinta?
"Ele me disse assim:"
Banca de jornal ali
A Oscar Freire desce
Desir
A roupa dos sonhos é pra se usar nos sonhos
Devíamos dormir
vestindo as roupas dos desfiles
pra rir...
Vira a bolsa,fecha,cuidado.
Sou mais um.
Beleza misteriosa existente no dia
da feia fumaça que sobe apagando as estrelas
A de ser só eu, ali,
perdida,
andando pro trabalho sob telhas.
Ela faz arte idílica
e tem crachá de roleta
cobrado na gira.
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Sampa,
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