Thursday, January 26, 2006

adicionando informações que faltavam

Sobre o que escrevi em 20 de outubro do ano passado " quando as pessoas se expressam ", acrescento: as atrizes guerreiras que atuam e produzem "Ovo Frito" chamam- se Alessandra Colasanti - desta eu não tinha esquecido o sobrenome - Julia Carrera e Luciana Borghi.

E o nome do autor de "Utopia" é: Thomas More.

Apenas anexos relativos aos lapsos de memória que aconteceram naquele dia.

E, dei aquele interpretação da "mala de dinheiro", porque quando a atriz Julia Carrera fala este texto, ela se emociona, leva o olhar para o alto e coloca , às vezes, as duas palmas das mãos pra cima... o que me fez entender que ela talvez estivesse falando como se fosse um padre, ou um pastor... que prometia a "mala de dinheiro". Mas, isto é uma interpretação minha, da minha pessoa, não sei se as pessoas lêem desta forma.

Anyway, continuo recomendando a peça e o debate. E, não é meia hora de cada, mas, sim, 1 hora de cada.

Ontem vi as três atrizes - produtoras fazendo contas no Fiorentina... bonito de ver. É trabalhando que a gente chega lá.

Wednesday, January 25, 2006

matéria jornalística feita com desleixo

Que verdadeira merda a matéria da Veja sobre "traicão virtual". Rasa, superficial, preguiçosa, banal, estúpida. Matérias assim colaboram para o incentivo de mentalidades tortas, machistas, aprisionadoras da alma, conservadoras ao extremo e ignorantes. A internet é uma máquina maravilhosa de informacão e troca... e a comunicação com outras pessoas é complexa desde que a gente se entende por gente. A internet é mais uma forma de comunicação. A matéria poderia ser sobre o tempo que se gasta com isto, sobre a sensação de se estar perto de uma pessoa fisicamente, mas, na verdade estar mais perto da pessoa que se comunica virtualmente com você, por exemplo. É um assunto tão atual, tão presente, tão importante e tão altamente complexo que deveria ser tratado por filósofos e psicólogos. E, se for pra se fazer uma matéria jornalística comportamental, deveria ser feita através de entrevistas com pessoas interessantes e não estes bossais que terminam o casamento, proibem a comunicação virtual do parceiro ou supervisionam obsessivamente a vida do outro. A curiosidade existe sim. Ciúme existe também, mas não é privando o ser de maravilhas tecnológicas que se resolve o assunto. Isto é fascismo privado. Se existe a possibilidade de comunicação com o mundo, a possibilidade de fazer novos amigos, cada um e todos nós devemos fazer o exercício de utilizar isto a nosso próprio prazer. Cada um sabe seu limite e , se não souber, talvez vá saber um dia ou outro, assim como em qualquer outra situação "real". E não adianta separar as coisas, a realidade inclui completamente a virtualidade.
Proibir a pessoa de se comunicar pela internet , ou supervisionar tudo que se é dito lá, é quase como tentar controlar os sonhos da outra pessoa. Tudo bem, estou exagerando, uma coisa é consciente e outra é subconsciente, mas, cada sabe o que faz...

Bom, nem sempre o ser humano tem bom senso e não é a toa que existem as leis, para limitar quem não percebe o limite do indivíduo na civilização.

O código civil vai incluir cada vez mais leis relacionadas a internet. E a matéria poderia , por exemplo , ir mais fundo neste assunto.

E, até onde eu sei, pelo menos as ondas de comunicação não são prejudiciais ao meio ambiente. Então, nada melhor, natureza e muita comunicação, informação e troca entre as pessoas.


A monogamia é um mistério. Por que desejamos?

O documentário sobre pinguins é o maior sucesso nos EUA, depois de Michael Moore... todos querem entender a monogamia do pinguim, pra ver se entendem o desejo de monogamia no ser humano. Algo está errado, mas, também não sei exatamente o quê.

A minha revolta em relação à reportagem é porque o assunto me interessa e foi tratado com desleixo. Um absurdo, por ser num canal de informação tão potente como esta revista que lhes é citada. Mentalidade de extrema direita tomando conta e alastrando seu vírus pela sociedade brasileira.

Daniela Pinheiro é o nome da jornalista que não teve tempo ou disposição pra pesquisar melhor sobre o assunto.

Friday, January 20, 2006

Pra rebater a Barbárie

"Dinheiro Grátis " de Michel Melamed ( e Alessandra Colassanti - direção, Luiza Marcier - figurino, Lucas Marcier - trilha, Luciana Brites - movimento... ) - decorem estes nomes, esta gente é das boas...

Bom, começar pelo começo.
Michel é o melhor poeta carioca contemporâneo, na minha opinião. E é assim há muito tempo, nas ruas, na praia, nos bares, nos palcos, nos telefones ... ele sempre se dedicou a elas, às palavras, com muito respeito e alguns muitos resultados bem sucedidos. Sejam elas pensadas e repensadas, escritas e relidas ou faladas espontaneamente.
As faladas espontaneamente, ele foi pegando o jeito de usá-las com o tempo, principalmente na vida, e ainda, tenho certeza, vai melhorar muito no jogo" téte a téte", apesar de já estar bem quentinho no assunto.
Além do cotidiano social sincero, a televisão ( Michel tem um programa de entrevistas ) começou a tornar a prática da espontaneidade mais frequente, mas, apresentar o Cep 20 mil já tinha um "quê" de mestre de cerimônias, " respeitável público ".
E agora ele está lá ( acho que já saiu de cartaz, mas, espero que volte logo ), o mestre de cerimônias, meio ator, meio show man, meio menino inteligente, meio homem político sem papas na língua, meio "standup comedy man" e sobretudo, mais uma vez, um grande poeta, na Arena do Sesc - cada vez gosto mais daquele teatro - enfrentando os leões - de Copacabana, Ipanema, zona sul em geral, maioria classe média, talvez alguns milionários e miseráveis anônimos, mas, maioria classe média, como ele mesmo checa e confirma - com seu leilão de filosofias sobre o valor das coisas.
E ao contrário do que disse Bárbara - já já falo sobre isto - ele está sim, interagindo muito com seu público, que se diverte, e muito, dando opiniões e lances de dinheiro para/com ele.
Michel, vestindo uma jaqueta chiquérrima, passa o seu chapéu/cartola e depois o coloca no centro do palco, com um foco de luz, tornando-oa ( é umoa cartola chapéu linda ) personagem principal de seu teatro, pois está preenchidoa com a arrecadação que ele vai executando durante a peça.
OA é a nova vogal que ele lança. Peça de teatro que nada, ele inventou uma nova vogal! E não é assim que se escreve, mas, já , já veremo-oa inseridoa nos teclados de computador. É uma vogal unisex! Good!
Bom, então, a arrecadação de dinheiro que preenche oa cartola é de notas e moedas dadas pelo público durante a peça, por diversos motivos estimulados pelo poeta leiloeiro Michel, dinheiro este que em outros momentos é usado pra comprar este mesmo público, a fim de conseguir cenas improvisadas pelas figuras que achavam que estavam ali só pra ver.
Quanto ao que acontece com o dinheiro no final... só vendo... mas, é bom, na minha opinião.

Falando um pouco sobre o cenário/instalação, a platéia é composta não só de quem está lá no dia, mas, também de ampliações de fotos 3x4 de grandes figuras históricas, como Hitler, Jesus Cristo... Pedro Bial... o que faz com que nem nós, nem Michel, nos sintamos sozinhos nesta discussão sobre economia existencial.
E, de certa forma, coloca Michel no lugar de uma figura pública também... e , de certa forma, nos diz que todos nós, com nossas cabecinhas e idiossincrasias, somos importantes também. O que é ótimo como argumento... 15 minutos de fama, andy warhol e tal.

Olha só, eu sou fã, suspeita, e quem dera ser crítica neste momento, apesar de não querer este fardo de jeito nenhum - porque a maioria ( disse, maioria e não todos ) dos críticos é odiada, assim como a maioria dos políticos ( coisa que acho lastimável, porque se fossem pessoas honestas com vocação pra coisa, sem vaidades individuais, mas, com respeito à vida pública, e eticamente corretos, poderiam adquirir respeito e confiança da população... mas, acredito que um dia a gente chega lá... existem poucos - críticos e políticos - trabalhando pra tal, poucos, mas, existentes ) - e nem me achar intelectual suficiente pra querer uma coisa assim e até porque sou artista e portanto porto uma bandeira muito próxima do fazer, o que me torna quase uma advogada de defesa da criação artística, pra analisar qualquer trabalho de arte. Sou compreensiva com os processos, que eu prezo muito, e exagerada amante das artes cênicas. Se fosse pra ser crítica, acabaria caindo no gosto pessoal e isto não ia ser bom.
Mas, faço aqui uma corrente contra o que chamo de caretice conservadora.
Tô falando isto, porque dá vontade de ler pessoas de bom gosto falando sobre teatro nas páginas dos jornais cariocas ( estou por fora dos outros críticos do Brasil , vou até me informar mais, perdão ). Bom , aqui temos Macksen Luiz e Lionel Fischer, que me parecem mais sensíveis e congruentes, (mas, ainda assim, não tanto quanto o falecido Yan Michalski ) e Bárbara Heliodora. Sobre esta última, não sei o que se passa. Uma vez soube que ela entornava uma garrafa de whiskie a cada crítica que escrevia, mas, pouco importa seu método, desde que suas palavras tenham coerência, não estou aqui pra fazer o mesmo papel que ela, aos avessos, sendo crítica sem educação da própria crítica e especulando sobre sua vida e sobre os estímulos que a levam a escrever tal e tal coisa. Não quero fazer tal coisa, apesar de me achar no direito de ter uma certa leviandade no meio que estou usufruindo pra emitir as idéias.
Não consigo entender Bárbara gostar de " Regurgitofagia " ( primeiro espetáculo-solo de Michel) e não gostar de " Dinheiro Grátis ", o segundo é melhor que o primeiro, na minha opinião, claro, sou eu que estou escrevendo - mas, sei que outras pessoas andam se questionando sobre o valor de "Dinheiro Grátis", além de Bárbara, vou até pautar o assunto para a mesa do bar com quem está por dentro...
Não quero desconsiderar o texto de "Regurgitofagia", que eu adoro e acho que é a melhor coisa de tal espetáculo - quase uma apresentação das poesias de Michel ao grande público - e é um trabalho que levou pelo menos 10 anos pra ser feito, pelo que eu acompanhei, enquanto , "Dinheiro Grátis", foi feito mais rápido - Michel, Leca, me corrijam, se eu estiver errada. Mas, como exercício teatral " Dinheiro Grátis" é mais vivo e, tudo bem , as reações da platéia ( risos, murmúrios, palavras... ) não causam choques elétricos, literalmente falando, em Michel, como em "Regurgitofagia", mas, em " Dinheiro Grátis", a platéia participa ativamente muito mais do debate em torno do dinheiro e pensa mais sobre ativismo político, seja ele qual for.
Além de ter , em "Dinheiro Grátis", cenas em que Michel utiliza mais seu corpo ou relaxa no abstracionismo dos sons produzidos também pelo seu corpo, ilusoriamente ou não, - estou falando de uma cena específica em que Michel se diverte com os aparatos teatrais e acaba divertindo quem está vendo e ouvindo também - está mais seguro nos maneirismos de se falar determinada ou determinada coisa, acabando por estar mais irônico, mais ator, mais performer... além de poeta, coisa que ele já é.
Conclusão, "Dinheiro Grátis" é uma comédia divertida e inteligente, comédia que faz pensar também. Uma peça altamente recomendável.
Talvez eu tenha gostado mais da direção de Alessandra no segundo, da iluminação ( esqueci quem fez, mas, é muito boa e também irônica) e do figurino de Luiza também, mais em "Dinheiro Grátis" que no primeiro e, talvez goste igualmente dos textos das duas peças, mas como dar crédito a estes trabalhos é muito difícil, prefiro falar dos resultados de dois trabalhos em equipe que vi.
Teremos ainda o terceiro espetáculo, porque Michel que estes trabalhos são parte de uma trilogia. Eu acho uma pena ser uma trilogia, porque acredito que Michel vai continuar fazendo espetáculos assim e , acho, tomara, que vão ser mais de três, mas, isto só o futuro e o próprio Michel podem dizer.

E , continuando a filosofia superficial sobre as críticas de artes cênicas brasileiras. Por que os críticos de arte brasileiros não conseguem falar bem das coisas do início ao fim, por que não conseguem só elogiar, alguma vez? Existe a perfeição absoluta neste mundo que eles habitam? Bem, falo isto , porque li uma crítica no jornal francês " Le Monde " em que o sujeito - depois posto aqui o nome dele - falava bem de " Ensaio.Hamlet" do início ao fim da crítica e a sensação era maravilhosa. Ele gostou da peça e não teve medo de dizer isto.
Bom, só me passou pela cabeça este pensamento: será que brasileiro tem medo de emitir opinião, digo, anda com medo de levantar bandeira?
Não sei... tô jogando a questão no ar... e não tô falando só de crítico de artes cênicas não, tô falando de crítico em geral e de político e de cidadãos, tô me incluindo nisto também, porque tb sou brazuca. Estamos com medo de ter ideologia? Com medo de não sermos amados pelas nossas opiniões? Com culpa de ser o que somos e achar o que achamos? Com medo de sermos acusados de partidários, de protetores dos amigos pessoais, de mafiosos? ... Isto faz parte da contemporaneidade e pronto?.. me rebatam se eu estiver errada, por favor!

... Michel parece estar namorando alguma ideologia política ali - ainda tateando, poderia até ir mais fundo, porque é bom ver pessoas emitindo opiniões, mesmo que no dia seguinte elas digam o contrário - ... e até sacaneia o " em cima do muro" , mas, realiza ações de coragem no palco. Ele performa socialmente, portanto faz uma performance, no literal sentido de " performance ", ao, (não estou aguentando, vou falar), queimar dinheiro.

Eu sei que estou aqui generalizando assuntos. Sou a pessoa mais paradoxal que eu conheço. Estou aqui questionando a opinião de Bárbara, quando também questiono a não opinião.

Pelo menos ao dizer que não gosta de determinada coisa, uma pessoa cria a antítese que vai ser debatida com a tese a daí concluí-se que, gosto não se discute, se lamenta.

Meu namorado tem mania de fazer isto. Dá , às vezes, uma opinião contrária à unanimidade do contexto, só pra gerar debate. E acaba sendo engraçado.

E sobre a questão gosto e não gosto na crítica que é publicada no jornal. Fico muito confusa com a ética jornalística. O código dia que não é pra emitir opinião quando se escreve uma matéria jornalística, a não ser que seja uma crítica , que é a opinião da pessoa em si.

No entanto, sabemos que na história do jornalismo e da mídia , em geral, sempre existiram apoios... então, por que não assumir tal e tal postura... fica esta coisa, todo mundo sabe , mas, eticamente é crime... Vide história da Globo ter editado o debate entre Lula e Collor, fazendo Collor se sair melhor e ganhar as eleições, naquele ano.

Bom, enfim, voltando a "Dinheiro Grátis " , é pra rir e eu ri muito. Michel está em sua melhor forma artística - forma de verão carioca - e fazer uma peça por ano é coisa que acaba com a saúde de qualquer pessoa, mas, é tão bom que o artista passa por cima disto em prol da arte - e agora tem que parar esta temporada de " Dinheiro Grátis " porque vai pra NY fazer " Regurgitofagia ". Tá podendo o rapaz... quem insiste, consegue, e este, espero que continue conseguindo por longo tempo e que ganhe muito dinheiro , porque ele, com certeza vai usar o que ganhar de uma forma bem criativa e positiva pro nosso Brasil.

Valeu Michel! Valeu Leca! Valeu Luiza! Valeu Lucas!


O resto dos assuntos... jornal, ética... parece ser o tema da semana...

Wednesday, January 11, 2006

look!

e a criança balançando a cabeça
do mi fa sol la si do

tecnologia

que pena que você não tá aqui, isto aqui tá muito lindo
é, tá lindo mesmo, estou vendo a mesma coisa que você pela televisão ao vivo

Tuesday, January 10, 2006

"mãe, eu quero fazer..."

A primeira vez que se faz merda é um susto, olhar pra ela, desesperador, se acostumar a fazer merda... só depois de muita terapia...
Desculpem o pensamento do dia... mas, ouvi um papo de mães a tardinha que foi instigador. Estavam falando que a pior parte na educação de um filho é ensiná-lo a fazer xixi e coco no piniquinho... ou seja, passar da fralda, quando se faz ' merda " a vontade, sem precisar avisar, pra aquele puxão de saia constragedor " quero fazer... ".
Uma mãe falou que a primeira vez que a filha viu seu próprio coco abriu o berreiro e chorou por muito, muito tempo.
Bom, desta fase sei duas historinhas engraçadas. O filho de uns amigos ficou tão orgulhoso do seu " número 2 " - porque os pais comemoravam muito quando ele tinha a paciência de fazer - que o pai chegou no quarto e pegou a criança - de mais ou menos uns 2 anos, pra quem nunca viveu a experiência - em pé, no berço, segurando, rindo e demonstrando sua "obra".
O outro filho de outro casal na mesma fase colocou alguns cocôs na primeira gaveta... ele sabia que aquilo era importante, de certa forma, valioso e resolver guardar...

Bom, pensando nisto, Piero Manzoni vendeu sua merda do artista nº 1, 2, 3, 32, 104... por bons preços.

E eu, numa de minhas crises psicológicas adultas, lembrei que não dá nesta vida pra não 'fazer merda " que o medo de 'fazer merda' acaba paralisando o perfeccionista... ou seja, se fizer, faça com vontade, que todo mundo faz a mesma coisa alguma hora e é saudável.

perdão aos que não queriam uma psicologia barata também... mas, foi eureca pra mim esta reflexão.

Monday, January 09, 2006

imagem em papel?

discussão de festa: acabou, acabou, a imagem em papel acabou.
Duas vantagens: tempo e preço.
Não, não acabou, porque escolher qual a melhor entre as mil e uma digitais que você tira, também é tempo e às vezes só o que se quer é registrar o momento, mesmo que ele não seja o mais bonito...

talvez a fotografia digital necessite a prática mesmo. É como o início do telefone celular... a gente deixava aquele negócio influenciar nas nossas vidas... mudávamos de idéia a toda hora, falávamos a toda hora, sabíamos selecionar pouco...
Com o uso, aprendemos, nós dominamos a máquina e atendemos quem a gente quer e quando a gente quer e isto pode ser uma boa ou má influência no decorrer do seu dia e a gente tem consciência disto.

assim como qualquer novidade... coca-cola, tabaco, cocaína, spray...

Com a foto digital, tiramos, ficou boa, mais ou menos, olhou , tira outra pra ficar melhor... pode não ficar também.... tira outra... esta tá boa... é o momento? é, um outro, talvez... mas, é bonito... fica sempre bonito no digital... ou não...será que vai acabar a foto no papel?

Ele falou: você já editou com avid? e aí? vai voltar a editar com moviola?

todos são produtores de imagens hoje em dia.

a diferença então está na efemeridade do suporte... se a imagem é informação numérica digital, ela tem que ser projetada ou visualizada em algum suporte tecnológico... voltou então a ser efêmero... slide show, viu aquela que passou? então agora só na próxima rodada, ou então se eu voltar, mas, não vai ser a mesma coisa sempre que for mostrada.


i like lambe lambe, i like,

i like filminho, still, until when?

ai ai e quem vive de passado é museu e catalogação de tudo e vestido da vovó que ainda é bonito

ai ai dunas de ipanema

ai ai foguetes russos

ai ai blog.com delícia de tecnologia democratização da informação...

i i política mundial ii ano de eleição presidencial iiiiiiiiii o mundo vai mal, mas, tá bom pra alguns, tá bom

filosofia de verão

recomeço

eu levando um barco e outro levando o meu

o cérebro, água turva das marés encachaçadas e vividas,
eu, desejo de puritanismo hedônico,
a fim de poderes saudáveis do corpo e da mente,
respiração, concentração e fluxo contínuo,
será isto possível sem religião?
só o tempo dirá
e o que não é o tempo senão Deus?
E o que é Deus afinal?
penso que são dois:
o criado psicologicamente que traduz o eu em relação ao mundo e está ligado à idéia de destino, baseado no poder de escolha que o ser humano tem, " dai - me luz pra escolher o que é melhor para mim e para o mundo "
o outro: grande ser matéria do mundo, energia vital, fogo de Heráclito, tudo é a mesma coisa, eu, árvore, mesa, ar, Deus, tempo...

êeeee filosofia barata...

resoluções pro ano novo: estudar, alimentar o pensamento.

if it works... as palavras palavras palavras ficarão melhores...

conjunção simpática

Outro dia eu vi um homem subindo uma ladeira de paralelepípedo , com um macacão jeans, com uma alça aberta caída sobre o corpo... e era de noite ... e ele não parecia bêbado ...
fazia tempo que eu não via homem de macacão jeans...
achei curiosa a conjunção de hábitos atemporais macacão, paralelepípedo, lua, solitude, pensamento, subindo ladeira a pé...