serenidade
relação com o divino
estou aqui
viva
estou em paz
já não tenho medos
nem sabia que estava tão cansada
mas renovada percebo
que existem ainda
alguns prazeres a serem vividos
sem a presença dos seus pés tocando os meus embaixo do edredon.
viver sem ceder aos sentidos
pode até ser por aí a transcendência
porque a lembrança do seu cheiro
do seu corpo
só me faz mais fraca
meu peito contra o seu
o peso de um sobre o outro
a leveza de um toque no chão
a espiritualidade deste encontro
nossos beijos
sua barba roçando na minha nuca
um cafuné
um pequeno empurrão
tudo começou tão bem até eu ceder
se isto não é amor
então o que é?
quanta tristeza,meu Deus.
Poemas de Nina Dadi ou Dani Dani ou Dani Fortes ou DCF ou Daniela Corrêa Fortes
Saturday, May 23, 2015
e o apagar
Hoje tudo está fechado
as cortinas sem abrir
luz do sol só pela fresta
sem sentir
fechado para balanço
fechado para o sexo
abertura só interna
de brilho
de ação criativa
de potência
hoje tudo está em pé
falando
cantando
senão tá dirigindo
chorando
batendo
raspando
com o retrovisor fechado
sem olhar para trás
sem rasgar os papéis
sem quebrar os vidros,
porque quem limpa é quem quebra
poder destrutivo infantil pode até ser sinal de criatividade
aqui tempos todos do mundo já não parecem mas são
destruir para botar a criatividade em jogo
jogar
estar em suspensão
compreender e exercer o meu ofício
O que eu tenho
O que fica?
O meu ofício
Então aguenta a dor e vamos
Nosso lar desmoronou
o sabiá morreu no ninho
o violão virou responsabilidade
voltou pro papelão
e uma cruel desilusão foi o que ficou pra machucar meu coração
tá fazendo 2 anos e meio,amor,
que o nosso lar desmoronou
ficoooou
este seu jeito de você em mim
esta dureza com a vida
ficou em mim a ciência
ficou em mim esta aversão ao afeto amoroso
qualquer que seja
ficou em mim querer agora só amigos
ficou em mim
um coração fechado
ficou em mim
um aluguel estragado
um cachorro que a gente não adotou na praia
a segunda dor de uma filha
uma família que eu perdi
cadeiras na varanda do meu passado
que já não conversarão
e o meu inglês que eu não tô nem aí
perto de Jundiaí
ficou um terreno perto de uma represa
uma resignação
um peito para se botar
e esta eterna vontade de que um dia você pudesse me amar
do mesmo jeito que eu te amo
se você deixasse,
cuidaria de você como enfermeira chefe,
como mulher,
como pólen do seu amor,
como carneirinho,
como cavalinha,
como canjica,
como chapéu de sol,
como água quente,
como óleo,
como incenso,
como voz,
como cobertor,meia e casaco...
...e estes olhos de luzes
e
o meu apagar
as cortinas sem abrir
luz do sol só pela fresta
sem sentir
fechado para balanço
fechado para o sexo
abertura só interna
de brilho
de ação criativa
de potência
hoje tudo está em pé
falando
cantando
senão tá dirigindo
chorando
batendo
raspando
com o retrovisor fechado
sem olhar para trás
sem rasgar os papéis
sem quebrar os vidros,
porque quem limpa é quem quebra
poder destrutivo infantil pode até ser sinal de criatividade
aqui tempos todos do mundo já não parecem mas são
destruir para botar a criatividade em jogo
jogar
estar em suspensão
compreender e exercer o meu ofício
O que eu tenho
O que fica?
O meu ofício
Então aguenta a dor e vamos
Nosso lar desmoronou
o sabiá morreu no ninho
o violão virou responsabilidade
voltou pro papelão
e uma cruel desilusão foi o que ficou pra machucar meu coração
tá fazendo 2 anos e meio,amor,
que o nosso lar desmoronou
ficoooou
este seu jeito de você em mim
esta dureza com a vida
ficou em mim a ciência
ficou em mim esta aversão ao afeto amoroso
qualquer que seja
ficou em mim querer agora só amigos
ficou em mim
um coração fechado
ficou em mim
um aluguel estragado
um cachorro que a gente não adotou na praia
a segunda dor de uma filha
uma família que eu perdi
cadeiras na varanda do meu passado
que já não conversarão
e o meu inglês que eu não tô nem aí
perto de Jundiaí
ficou um terreno perto de uma represa
uma resignação
um peito para se botar
e esta eterna vontade de que um dia você pudesse me amar
do mesmo jeito que eu te amo
se você deixasse,
cuidaria de você como enfermeira chefe,
como mulher,
como pólen do seu amor,
como carneirinho,
como cavalinha,
como canjica,
como chapéu de sol,
como água quente,
como óleo,
como incenso,
como voz,
como cobertor,meia e casaco...
...e estes olhos de luzes
e
o meu apagar
Labels:
apagar,
criatividade,
desmoronamento,
destruição,
separação
Subscribe to:
Posts (Atom)